segunda-feira, 8 de novembro de 2010

It's raining, always rain

Chovia. Com intensidades diferentes a cada percepção. Era uma chuva grossa, com trovões que ficavam apenas atrás das nuvens. Sem mostrarem a luz brilhante que revelaria as mais diversas sensações. Ouvira as mais diversas conversas de apenas duas vozes, e demorara a perceber que uma delas era a sua. Se perguntava constantemente como essa chuva e essas conversas poderiam estar ligadas, pois, o tom da conversa lembrava raios de sol. As falas passavam desconexas, e o barulho da chuva, ora alto, ora baixo, não deixava entender. Sentia como se o seu coração estivesse tão apertado que sentiu-se impedido de bombear sangue, e explodiu. Instantes depois lá estava ele, recolhendo suas mil partes. A chuva trouxe consigo um peso enorme, e quando tentou se levantar, viu que algo estava mudado. Demorou para perceber o que era, pois, o barulho da chuva impedia. Quando conseguiu se deitar, a chuva começara a diminuir, mas a medida que as conversas voltavam a ser ouvidas, a chuva voltava a engrossar. De repente a chuva parou, e pode perceber que não houvera conversa alguma.

4 comentários:

  1. Essa mistura de sensações foi encantadora.
    E eu tenho essa impressão de que a chuva vem sempre pra renovar, inspirar.

    =*

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  2. A chuva cai e limpa nossa alma. Nos sensibiliza e nos entristece de uma forma gostosa. É assim que eu a vejo.

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