quarta-feira, 2 de junho de 2010

Educação sentimental

Sabe-se que é tão jovem, e que pode ainda escolher muitas coisas. Sabe-se que este período cinza um dia passará, mesmo que seja só por um dia. Sabe-se que 'alguéns' vão e vêm. Sabe-se que não precisa de tais pensamentos, sentimentos. Não se sabe o quanto pode aguentar, nem quanto tempo pode durar uma dor. Nunca esperou tanto que acabasse um ano, para não ter de sorrir e acenar todos os dias. Nunca esperou tanto para ter de volta suas aulas de música, suas unhas grandes pintadas de vermelho. Nunca esperou tanto para mandar todo mundo ir pro 'raio que o parta'. Nunca esperou tanto para ser mais de si própria, para ter tempo de se surpreender pensando em coisas absolutamente banais. Nunca esperou tanto para abraçar alguém e deixar as lágrimas rolarem de alívio, de tristeza ou felicidade, mas isso não é o mais importante, e sim o alívio. A sensação de que acabou. Não verei mais, só se quiser. E espero não querer... Não precisar ver.
Ao mesmo tempo, não pode imaginar alguém se sentindo do mesmo jeito, porque sente uma vontade louca de fazer feliz. De se fazer feliz fazendo alguém o ser.

"Faça o que quiser, eu me rendo, mas me faça feliz"

2 comentários:

  1. oi...
    fragilidade ,doçura.
    Seu sentimentalismo é universal,mas a forma como vc o expõe é incrivelmente só seu.

    Se é que vc entende
    haaaa.
    Não precisa entender
    abraço.

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  2. "Seu sentimentalismo é universal,mas a forma como vc o expõe é incrivelmente só seu." faço essas palavras minhas também... você fala o que eu também sinto e de uma maneira que eu não saberia me expressar. :)

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